terça-feira, 27 de julho de 2010

Amélia quer um cão

Amélia entrou na sala. O seu pai estava sentado na sua cadeira favorita a ler o jornal.
–Pai -disse ela-, estava a pensar…
O pai suspirou. «Quando a Amélia pensa, normalmente significa que temos problemas», disse. Amélia continuou:
–Pai, podemos ter um cão?

Às vezes é preciso ir por linhas tortas para alcançar uma meta; nem sempre o caminho mais curto entre dois pontos é uma linha recta. É esta a estratégia de Amélia quando mete na cabeça adoptar um cão... Desde uma águia a uma baleia, passando por um cavalo ou um elefante, as tentativas de Amélia para convencer o seu pai são cada vez mais disparatadas.
Além de uma divertida história sobre quão espertas podem ser as crianças e a pouca atenção que os adultos lhes prestam perante assuntos aparentemente banais, o conto destaca-se pela sua vincada estrutura.

Tim Bowley recorre aos esquemas da literatura oral - estrutura acumulativa e elementos repetitivos - para captar a atenção dos leitores.

Uma obra de grande colorido e uma proposta estética à base de técnica mista e colagem, para aproximar as crianças de conceitos como a responsabilidade, aplicada às obrigações que implica cuidar de um animal doméstico, que animais são susceptíveis de ser domesticados e quais é que devem viver em liberdade pelo seu carácter selvagem.

P.V.P 12,00€



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